segunda-feira, 1 de março de 2010

NOVO NAMING RIGHTS



Sem estampar a sua marca nas camisas do time de futebol, a Coca–Cola deve ser anunciada nos próximos dias como patrocinadora do Atlético-PR. O contrato, tido pelo marketing rubro-negro como “o maior da temporada”, deve envolver ações na Arena da Baixada, CT do Caju e em produtos comercializados com a marca do clube. “O patrocínio da Coca não envolve uniforme. É um contrato importante, de grande relevância para o clube e patrocinador. É um contrato bastante interessante, de longo prazo”, explica Paulo Verardi, diretor de marketing do Atlético, em entrevista à Gazeta do Povo.

Sem citar os valores e tempo de duração, o diretor garante que restam apenas questões operacionais para o anúncio oficial. “Tende a ser um dos maiores contratos que a gente vai assinar esse ano. Faltam detalhes operacionais e jurídicos que evolve esse tipo de contrato, com esse porte de recursos. Está na fase final”, lembra.

Segundo Verardi, desde o início do ano o clube procura um parceiro privado para assumir o “naming rights” (direitos sobre o nome) do Joaquim Américo, nos mesmos moldes do acordo firmado com a Kyocera entre 2005 e 2008. Estima-se que a empresa de artigos eletrônicos pagava US$ 2 milhões para dar nome ao reduto rubro-negro, porém a atual direção do Furacão aposta em valores mais atrativos. A intenção do clube é criar vínculos duradouros com os novos parceiros.

“Essas negociações de naming rights são mais pesadas, envolvem quantias expressivas, envolve orçamento, envolve alta direção de um eventual patrocínio. Não são negociações rápidas, são complexas, que tende ser costuradas com carinho para que se construa uma relação de qualidade para que tenha um período relevante”, detalha.

O clube ainda tenta outras parcerias especificamente para o CT do Caju. A grande aposta para valorizar o centro de treinamentos do Furacão será a fase final da seleção brasileira para a Copa do Mundo da África do Sul, que deve acontecer em Curitiba, na casa do Atlético.
“Com a vinda da seleção pra cá isso dá um pouco mais de visibilidade, chama mais a atenção ainda. Isso pode facilitar ou acelerar uma eventual negociação”, finaliza Verardi.

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