terça-feira, 9 de março de 2010

MAIS UMA SURPRESA DO MISTER "MM"

Sai o delegado e entra o auxiliar Leandro Niehues


O empate com o Coritiba pôs fim à quarta passagem de Antônio Lopes pelo Atlético Paranaense. O treinador foi demitido nesta segunda-feira, em reunião entre o Conselho Deliberativo do clube e a comissão técnica. Segundo o site oficial do Rubro-Negro, Leandro Niehues, que vinha sendo auxiliar técnico, assume o comando da equipe pelo menos até o fim do Campeonato Paranaense.

Lopes foi contratado em agosto, com a missão do livrar a equipe do rebaixamento. Mesmo sem ser a primeira opção - Paulo Bonamigo era o preferido -, o Delegado cumpriu bem a tarefa. Baseado na bola parada de Paulo Baier, o Atlético escapou do rebaixamento na penúltima rodada, com uma vitória sobre o Botafogo, dentro da Arena.

Para 2010, Lopes pediu a vinda de jogadores mais experientes. A ideia era montar a base a partir de Claiton, Alex Mineiro e Paulo Baier. Contundidos, porém, eles não puderam ser usados. Baier foi o único a entrar em campo, no primeiro tempo da estreia, contra o Toledo, e no segundo tempo do Atletiba.

Novamente com muitos garotos, o Atlético vem tendo uma campanha instável na temporada. Ainda sob o baque da lesão de Paulo Baier, chegou a perder para o Operário, em casa. Depois, com base nas bolas paradas, foi construindo a reação no campeonato e deu início a perseguição ao Coritiba na luta pelo supermando.

A caçada, porém, praticamente acabou no empate de domingo, por 1 a 1. Dominado durante todo o primeiro tempo, o Rubro-Negro conseguiu abrir o placar, mas cedeu o empate na etapa final.

O substituto:

Aos 36 anos, Leandro Niehues terá a grande chance de sua carreira assumindo o Atlético. Treinador das categorias de base do clube, foi tricampeão estadual sub-20, venceu a Dallas Cup, a Copa Saprissa e a Taça Belo Horizonte.

Na sua primeira chance em uma equipe profissional, ganhou destaque ao levar o J. Malucelli ao vice-campeonato estadual, ano passado. A volta ao CT do Caju ocorreu em julho, juntamente com a chegada de Antônio Lopes. No fim do ano, ele chegou, inclusive, a ser procurado pelo Paraná Clube, mas acabou permanecendo na Baixada.

domingo, 7 de março de 2010

ATLETIBA DO SUPERMANDO

Manoel comemora o gol de cabeça


Terminou empatado em 1 a 1 o primeiro dos dois clássicos Atletibas programados para 2010. Neste domingo (7), na Arena da Baixada, Atlético e Coritiba protagonizaram um jogo bastante disputado e que como todo bom clássico, foi decidido nos detalhes. Manoel, aproveitando um cruzamento de escanteio de Netinho, abriu o placar para o Furacão, mas Marcos Aurélio, em cobrança de falta perfeita, empatou no 2º tempo.

Pelo lado atleticano, não faltou vontade de vencer. “A gente lutou e lutou. Vontade e raça não faltaram. Estavamos perdidos no primeiro tempo, mas depois melhoramos e lutamos até o fim. Vamos buscar essa vantagem do supermando até o final”, disse o atacante Patrick, que entrou no segundo tempo, mas não conseguiu o seu gol. Pensamento diferente do de Alan Bahia. “Foi um jogo igual. Marcamos forte, mas a bola parada mais uma vez decidiu. Clássico é assim, nos detalhes”.

O Jogo

Em jogo, para o Coritiba, o supermando. Mandar em casa todos os jogos da fase final, além de ganhar dois pontos extras, era o objetivo de todos os jogadores alviverdes antes do apito inicial do árbitro Héber Roberto Lopes. Já o Furacão, até então quatro pontos atrás do rival, tentava a vitória para manter as esperanças de conseguir roubar esta vantagem nas duas rodadas finais da fase classificatória.

O Coxa tomou para si o controle da partida desde os primeiros minutos e se manteve assim quase até o final da primeira etapa. As jogadas alviverdes fluíam com mais facilidade pelo lado esquerdo, com triangulações e tabelas envolvendo Rafinha, Renatinho e Marcos Aurélio, que, voluntarioso, se apresentava para o jogo.

A primeira polêmica do jogo aconteceu justamente por aquele lado, aos 11 minutos, quando Renatinho foi lançado e na disputa de bola com Alan Bahia, caiu no gramado. Seus companheiros e a torcida pediram pênalti, mas nada foi marcado, para frustração alviverde.

Demorou, mas a primeira grande chance de abrir o marcador aconteceu aos 22 minutos e até resultou em redes balançando, mas não modificou o placar. Marcos Aurélio recebeu em impedimento, driblou Neto e marcou. Atento, José Carlos Dias Passos dedurou a irregularidade e Héber marcou a infração. Dos 29 até os 31 minutos da primeira etapa o Coritiba esteve muito próximo de abrir o marcador.

Na primeira chance Rafinha fez grande jogada pela esquerda e cruzou. Marcos Aurélio chutou com categoria, mas a bola subiu demais. Em seguida Fabinho Capixaba, em cobrança de falta ensaiada, chutou muito forte e Neto faz grande defesa. Logo depois, na sequência da jogada, o cruzamento de Triguinho encontrou Jeci, que subiu mais que a marcação e desviou, no travessão do camisa 1 atleticano.

Por mais clichê que seja, quem não faz, toma. Apesar de ser a principal arma do Atlético para marcar seus gols no campeonato – e ser de conhecimento de todos os times -, o Coritiba bobeou. Em cobrança de escanteio de Netinho, aos 35 minutos, Manoel apareceu por entre os marcadores e cabeceou nas redes de Edson Bastos. “È uma jogada de treinamento. O Netinho bateu bem demais e entrei no momento certo, na hora certa, para fazer o gol. Agora temos que manter a pegada para poder sair daqui com os três pontos”, disse Manoel.

No restante do jogo o Coxa seguiu melhor, apesar de sentir o golpe. Já não atacou com o mesmo ímpeto da primeira metade do tempo e viu o Atlético assustar em chute de Alan Bahia, aos 41. “Criamos várias chances, encurralamos eles no campo deles, mas num lance infeliz, jogamos uma bola para escanteio. Sabíamos que era o forte deles e mesmo assim, infelizmente, acabamos tomando o gol”, disse o meia Coxa Rafinha.

Lopes muda Atlético para o 2º tempo

Paulo Baier e Wallyson nos lugares de Netinho e Javier Toledo. Com o objetivo de dar mais qualidade ao ataque e explorar a velocidade em suas tentativas, o técnico Antônio Lopes mostrou um Atlético diferente para a segunda etapa. Diferente de Ney Franco, que preferiu, em princípio, manter os mesmos jogadores em campo. O Coritiba seguiu num ritmo parecido com o do primeiro tempo, mas o Atlético, apesar de encontrar dificuldades na falta de ritmo do veterano Paulo Baier (que voltou após longe período no departamento médico), era melhor.

O jogo passou a ficar tenso conforme o tempo corria na segunda etapa. As jogadas tinham uma virilidade ainda inédita na partida e o árbitro foi forçado a intervir, distribuindo cartões amarelos para tentar evitar que a violência roubasse a cena.

Após esboçar pequena vantagem na posse de bola, o Atlético logo se viu tendo que segurar o ímpeto do Coritiba. Aos 31 minutos do segundo tempo, Rafinha recebeu a falta próximo a área do Atlético. Com capricho, o ex-atleticano Marcos Aurélio – que no ano passado marcou o gol da vitória Coxa no Brasileirão - ajeitou a bola e disparou uma bomba, sem chances de defesa, no ângulo do goleiro Neto, empatando o placar.

Dali em diante, os dois times continuaram buscando o gol adversário, mas o tempo correu mais rápido do que eles esperavam. Final: 1 a 1.

Com o resultado, o Atlético chegou aos 22 pontos, sem conseguir diminuir a vantagem do rival na tabela de classificação (o Coxa tem agora 26). Com isso a vantagem do supermando na próxima fase fica mais complicada de se alcançar. Na próxima rodada o Furacão encara o Iraty, no estádio Emílio Gomes, em Irati, no próximo fim de semana (ainda sem data nem horário definidos).

segunda-feira, 1 de março de 2010

NOVO NAMING RIGHTS



Sem estampar a sua marca nas camisas do time de futebol, a Coca–Cola deve ser anunciada nos próximos dias como patrocinadora do Atlético-PR. O contrato, tido pelo marketing rubro-negro como “o maior da temporada”, deve envolver ações na Arena da Baixada, CT do Caju e em produtos comercializados com a marca do clube. “O patrocínio da Coca não envolve uniforme. É um contrato importante, de grande relevância para o clube e patrocinador. É um contrato bastante interessante, de longo prazo”, explica Paulo Verardi, diretor de marketing do Atlético, em entrevista à Gazeta do Povo.

Sem citar os valores e tempo de duração, o diretor garante que restam apenas questões operacionais para o anúncio oficial. “Tende a ser um dos maiores contratos que a gente vai assinar esse ano. Faltam detalhes operacionais e jurídicos que evolve esse tipo de contrato, com esse porte de recursos. Está na fase final”, lembra.

Segundo Verardi, desde o início do ano o clube procura um parceiro privado para assumir o “naming rights” (direitos sobre o nome) do Joaquim Américo, nos mesmos moldes do acordo firmado com a Kyocera entre 2005 e 2008. Estima-se que a empresa de artigos eletrônicos pagava US$ 2 milhões para dar nome ao reduto rubro-negro, porém a atual direção do Furacão aposta em valores mais atrativos. A intenção do clube é criar vínculos duradouros com os novos parceiros.

“Essas negociações de naming rights são mais pesadas, envolvem quantias expressivas, envolve orçamento, envolve alta direção de um eventual patrocínio. Não são negociações rápidas, são complexas, que tende ser costuradas com carinho para que se construa uma relação de qualidade para que tenha um período relevante”, detalha.

O clube ainda tenta outras parcerias especificamente para o CT do Caju. A grande aposta para valorizar o centro de treinamentos do Furacão será a fase final da seleção brasileira para a Copa do Mundo da África do Sul, que deve acontecer em Curitiba, na casa do Atlético.
“Com a vinda da seleção pra cá isso dá um pouco mais de visibilidade, chama mais a atenção ainda. Isso pode facilitar ou acelerar uma eventual negociação”, finaliza Verardi.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A CHUVA E A VITÓRIA FORA DE CASA

Bruno Mineiro assumiu a artilharia do campeonato com estes 2 gols


O Atlético venceu o Rio Branco por 2 a 1 no Estádio Gigante do Itiberê na tarde deste domingo (28). Bruno Mineiro fez os dois gols atleticanos e Renan Meduna diminuiu para o Leão da Estradinha. Todos os gols foram no segundo tempo. Na primeira etapa, tivemos as expulsões de Tartá e Daniel, um para cada lado.

O Jogo

O primeiro tempo foi debaixo de chuva, mas ela não amansou os ânimos das equipes. A primeira boa chance foi do Rio Branco aos 3 minutos. Vinícius recebeu na frente e bateu cruzado para fora. A resposta atleticana veio numa jogada de Heracles, aos 5 minutos, que encontrou Pepe Toledo. O argentino cabeceou e Daniel desviou para escanteio.

Aos 11 minutos, Bruno Mineiro teve chance clara ao partir sozinho e chutar para a defesa de Alexandre. O Rio Branco poderia ter aberto o marcador em cobrança venenosa de escanteio de Renan Meduna aos 16 minutos. A bola acertou a trave e saiu pela linha de fundo. Aos 22 minutos, George fez boa jogada e cruzou para Vinícius chutar para fora. Pepe Toledo quase fez aos 30 minutos ao dar um chute de perna direita que passou perto do gol.

O tempo fechou de vez aos 33 minutos. Tartá acertou Daniel e os dois começaram a brigar. O árbitro Anderson Carlos Gonçalves expulsou os dois jogadores após empurra-empurra com quase todos os jogadores em campo.

Javier Toledo resolveu bancar o ponta esquerda aos 39 minutos. O argentino colocou um cruzamento na medida para Bruno Mineiro cabecear para a defesa de Alexandre. Dois minutos depois, aos 41 minutos, Ives bateu uma falta de longe com muita violência e Neto espalmou a bomba para escanteio.


A chuva não parou, mas os ânimos ficaram um pouco mais serenos na segunda etapa. E com um pouco mais de tranquilidade os gols saíram.

Aos 7 minutos, Netinho cobrou escanteio da direita e Bruno Mineiro cabeceou na trave. O gol atleticano parecia amadurecer. Aos 10 minutos, Heracles fez um belo lançamento para Bruno Mineiro cabecear perto do gol.

O camisa 11 atleticano não desperdiçou a terceira chance. Aos 12 minutos, Alan Bahia lançou Pepe Toledo. O argentino desviou de cabeça e Bruno Mineiro acertou um belo sempulo para o gol. A quarta chance também não foi desperdiçada. Aos 22 minutos, Wallyson, que havia entrado no lugar de Toledo, arrancou pela direita e cruzou para o chute do camisa 11.

Depois do gol, o Rio Branco passou a pressionar. Aos 29, George apareceu em diagonal e obrigou Neto a fazer uma boa defesa. No minuto seguinte, aos 30, não teve perdão. Manoel perdeu a bola para Ratinho. O jogador-símbolo do Leão da Estradinha deu bom passe para Renan Meduna bater no canto direito de Neto.

O Rio Branco poderia ter empatado aos 38 minutos, quando Marquinhos apareceu pela direita, bateu cruzado e Gustavo não alcançou, para a sorte do goleiro Neto, já vencido no lance.

Com o resultado, o Atlético manteve a vice-liderança com 22 pontos e segue com esperanças de conquistar o supermando. O Furacão volta a campo no próximo domingo (7) contra o Coritiba, no clássico Atletiba na Arena da Baixada.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CLASSIFICAÇÃO TRANQUILA

Netinho esta se superando este ano

Depois de todas as dificuldades do primeiro jogo, o Atlético se classificou com relativa facilidade ao golear o Vilhena por 4 a 0 na noite desta quarta-feira (24), na Arena da Baixada.

O resultado garantiu o placar agregado de 6 a 2 na primeira fase da Copa do Brasil, credenciando o Furacão para enfrentar o vencedor do duelo entre São Domingos de Sergipe e Sampaio Correia, que se enfrentam nesta quinta-feira. Netinho marcou duas vezes. Alan Bahia e Patrick.

O Jogo

O Atlético não se esfriou com a chuva fina que caía na Baixada. O time partiu para cima, mas parou em alguns erros de finalização e de passe. Porém, aos 11 minutos, Wallyson entrou na área e foi derrubado por Sorbara. Pênalti bem marcado. Alan Bahia bateu uma vez e converteu, mas o juiz marcou invasão. Do mesmo jeito, aos 14 minutos, Alan Bahia fez paradinha e colocou para dentro, abrindo o marcador.

O time de Rondônia chegou a ameaçar na bola parada, mas a diferença técnica era visível e, aos 37 minutos, Netinho recebeu no meio, passou por dois marcadores e bateu no canto para marcar o segundo gol atleticano.

Ainda deu tempo para Magrão levar o segundo amarelo e deixar o time de Rondônia com um a menos.

Com um jogador a mais em campo, o Furacão começou a dosar o ritmo de jogo. Aos 9 minutos, praticamente uma jogada de treinamento: Pepe Toledo, que entrou no intervalo, recebeu e fez o pivô para Netinho ficar de frente para o gol, marcando o terceiro num chute forte.

O time rubro-negro trocava passes com facilidade. Várias chances incríveis pararam na defesa. Aos 34 minutos, uma jogada trabalhada parou nos pés de Patrick, que, contestado pela torcida, acertou um chute cruzado, ganhando todos os aplausos. Na segunda etapa, o Vilhena mal conseguiu passar do meio de campo, devido à superioridade atleticana.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

MAIS UM FIASCO ATLETICANO FORA DE CASA

O camisa 10 atleticano marcou um golaço olímpico


Nacional e Atlético empataram em 1 a 1 no Estádio Erick Georg em Rolândia na tarde deste domingo (21). Netinho fez um gol olímpico aos 2 minutos do 1º tempo e Kim empatou de falta aos 40 minutos da segunda etapa, para um público de 780 pessoas.

O Jogo

O primeiro tempo de Nacional e Atlético foi fraco tecnicamente. Muitos passes errados e muita luta significaram poucas chances significativas de gol. A primeira delas, inclusive, resultou no gol de Netinho, numa cobrança direta de escanteio do lado direito aos 2 minutos. A bola passou sobre Camilo, que não a alcançou.

Outra chance clara apenas aos 31 minutos. Patrick dominou a bola, girou sobre a defesa e deu belo passe para Wallyson bater para excelente defesa de Camilo. Aos 33 minutos, Tartá arrancou bonito pela esquerda e rolou para Wallyson chutar por cima do gol, desperdiçando mais uma chance para aumentar.

A melhor oportunidade do Nacional foi aos 41 minutos quando Maicon cobrou escanteio do lado esquerdo e Bruno Matavelli cabeceou por cima.


Atlético sofre pressão e Nacional chega a empate justo

Na segunda etapa, o Nacional voltou determinado a mudar o placar. O Atlético passou a viver da defesa. Aos 5 minutos, a blitz começou com o habilidoso Márcio chutando cruzado para fora. Aos 7 minutos, Maicon arriscou de longe e Neto teve que fazer boa defesa.

O Guerreiro do Norte ficou reclamando da arbitragem por conta de um lance aos 14 minutos. O lateral Kim cobrou escanteio do lado direito e o goleiro Neto defendeu. Ele pulou dentro do gol e o replay da televisão deu a impressão de que a bola entrou junto com ele. O árbitro mandou o lance seguir.

Kim era a melhor alternativa para o time de Rolândia. Aos 22 minutos, ele bateu direto uma falta da direita e Neto teve que afastar de soco. Aos 24, no lado esquerdo, ele chutou outra falta. Desta vez, a bola subiu e desceu venenosamente, quase batendo o goleiro atleticano.

O Atlético teve uma chance com Wallyson aos 29 minutos. O atacante recebeu de Alan Bahia e chutou cruzado para a defesa de Camilo. O Nacional respondeu dois minutos depois com Kim batendo escanteio da esquerda e Bruno Matavelli cabeceando por cima.

Antônio Lopes colocou Javier “Pepe” Toledo, estreante, aos 33 minutos da segunda etapa, para tentar ter mais presença ofensiva. Mas pouco adiantou. Aos 36 minutos, mais um escanteio batido por Kim do lado esquerdo. Neto não alcançou e o atacante Rodrigo cabeceou para fora com o gol livre.

Aos 37 minutos, foi a vez de Diego arriscar de longe e Neto espalmar. O Nacional pressionava e era melhor em campo. No lance seguinte, Kim, sempre ele, cobrou o escanteio e o zagueiro Érico cabeceou sobre o gol. No mesmo minuto, Javier “Pepe” Toledo recebeu cruzamento de Tartá e, pressionado e entre dois zagueiros, mandou de cabeça sobre o gol.

Kim era o homem da bola parada do Nacional e ele fez jus à confiança aos 40 minutos. A falta foi marcada ligeiramente para a esquerda, de média distância. Ele correu e acertou um forte chute de perna esquerda no canto esquerdo de Neto garantindo um empate que premiou a pressão aplicada no segundo tempo, mas que não foi bom para as pretensões das duas equipes no campeonato.

O resultado não foi bom para o Atlético, que chegou aos 18 pontos, manteve a vice-liderança, mas não conseguiu diminuir a distância de modo substancial para o Coritiba, líder do campeonato.

O Atlético vai a Paranaguá no próximo domingo (28) e pega o Rio Branco no Gigante do Itiberê. Porém antes, o Furacão encara o Vilhena pela Copa do Brasil na quarta-feira (24), às 21 horas, na Baixada.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ATLÉTICO RUMO A PRIMEIRA COLOCAÇÃO

Tartá foi o destaque da partida


O Atlético fez sua parte para seguir na briga pelo supermando. A vitória sobre o Engenheiro Beltrão por 3 a 0 nesta quinta-feira (18) na Baixada deixou o Furacão mais perto do Coritiba. A diferença caiu de sete para cinco pontos, ainda mais depois do empate do rival na quarta-feira frente ao Paranavaí. Tartá marcou duas vezes, o segundo deles um belo gol. Alan Bahia deixou o dele e se juntou ao coxa-branca Rafinha na artilharia do campeonato com 5 gols marcados.

O Jogo

O primeiro tempo foi um show de chances perdidas pelas duas equipes. Uma boa chance atleticana foi aos 9 minutos, quando Netinho cobrou escanteio e Manoel cabeceou. O goleiro Herbert defendeu quase sendo traído pelo gramado molhado.

Outra boa participação atleticana foi aos 33 minutos, quando Wallyson arrancou pela esquerda, cortou para o meio e a bola passou perto na conclusão. O Atlético dominou a posse de bola mas não conseguiu abrir o placar na primeira etapa por mais que insistisse.

Aos 45 minutos, um belo lance de Márcio Azevedo quase significou a abertura do marcador. O lateral avançou, chapelou um zagueiro e bateu para a bela defesa de Herbert.

Na segunda etapa, o jogo começou a funcionar para o Atlético. Em cinco minutos o placar já estava aberto. Wallyson colocou a bola na área, Serna tocou de peito e Tartá bateu forte para fazer o primeiro gol dele pelo Atlético.

Aos 12 minutos, o Furacão aumentou o placar em jogada bem conhecida. Netinho cobrou escanteio da direita e Alan Bahia entrou rápido no primeiro pau para desviar para as redes. Foi o quinto gol do volante no campeonato, assumindo a artilharia ao lado de Rafinha do Coritiba.

Cabia mais. Num contra-ataque veloz, aos 17 minutos, Tartá recebeu na frente e deu duas fintas em Marcelo e chutou forte para fazer o segundo dele no jogo, belo gol por sinal, e fechar o placar. Aos 26 minutos, o meia saiu sentindo câimbras, iniciando os testes de Lopes com os garotos. Ao mesmo tempo que Tartá saía, Luiz era expulso e a reação do Engenheiro Beltrão se tornava mais difícil. E tornou-se impossível ao passo que o tempo passou e o Atlético desacelerou, satisfeito com o resultado.

Com o resultado, o Atlético chega aos 17 pontos e mantém a vice-liderança, agora o clube volta a campo às 16h45 de domingo (21) em Rolândia contra o Nacional.